Intervenções na estação Arroios

👉 Apresentação das intervenções de reabilitação

👉 Panfleto de intervenções

👉 Ponto da situação a 21 de dezembro de 2019

👉 Ponto da situação a 28 de março de 2021

👉 Ponto da situação a 12 de abril de 2021

👉 Ponto da situação a 13 de abril de 2021

👉 Ponto da situação a 14 de junho de 2021

👉 Ponto da situação a 21 de agosto de 2021

👉 Ponto da situação a 13 de setembro de 2021

👉 Conclusão dos trabalhos

Apresentação das intervenções de reabilitação
19 de julho de 2017


Créditos: Metropolitano de Lisboa

Após o prolongamento dos cais de embarque da estação Areeiro para 105 metros, a estação Arroios tornou-se a única com um comprimento dos cais de embarque reduzido, impossibilitanto assim a paragem de comboios de 6 carruagens. Tal circunstância limitava o número de carruagens possíveis em todos os comboios da Linha Verde , o que, acrescendo do facto de a estação se encontrar bastante envelhecida e desajustada às necessidades de mobilidade e acessibilidade atuais, ditou o seu encerramento para obras de remodelação profundas a 19 de julho de 2017.


Créditos: Metropolitano de Lisboa

Em janeiro de 2019, Metropolitano de Lisboa viu-se obrigado a rescindir o contrato com o empreiteiro que estava a executar as obras iniciais de remodelação desta estação, devido a imcumprimentos contratuais, tendo lançado um novo concurso público em janeiro desse mesmo ano. No dia 5 de setembro de 2019 o Metropolitano de Lisboa procedeu à adjudicação do concurso limitado por prévia qualificação para a celebração de um novo contrato de execução desta importante empreitada de ampliação e reformulação da estação.

Transportes alternativos


Créditos: Metropolitano de Lisboa

As estações Anjos e Alameda serviram de alternativa a esta estação, ambas a cerca de 400 metros de distância.

Dados gerais dos trabalhos em curso:

  • Obra a cargo de: Metropolitano de Lisboa E.P.E
  • Projeto de engenharia: Ferconsult S.A.
  • Projeto arquitetónico: Arq. Paulo Brito da Silva
  • Projeto artístico: Nikias Skapinakis
  • Empreiteiro da obra: Agrupamento Complementar de Empresas (DST/EFACEC/DTE/CARI)
  • Prazo de execução: 18 meses
  • Data prevista de conclusão obra: 2º semestre de 2021
  • Investimento: 6,7M€

Trabalhos a realizar:

  • Ampliação do cais de embarque para 105 metros de comprimento
  • Garantia de plena acessibilidade da estação com a colocação de equipamentos mecânicos que permitam o acesso entre a superfície, o átrio norte e os cais de embarque
  • Modernização de equipamentos, sistemas e instalações
  • Embelezamento da estação

Principais fases da obra:

  • Encerramento do acesso norte/nascente para início de trabalhos de ferrovia
  • Encerramento ao público da estação
  • Trabalhos de vistoria e colocação de instrumentação na zona envolvente à estação
  • Montagem de estaleiros e sondagens com desvios de trânsito e desvios de ocupação de subsolo
  • Trabalhos de contenção de terras
  • Trabalhos de demolições, movimentos de terras e picagens de betão
  • Execução de estruturas, argamassas, transferências de cargas
  • Acabamentos, redes de baixa tensão, telecomunicações, hidráulicas
  • Montagem de equipamentos e início de ensaios
  • Trabalhos de conclusão da obra com reposições, retirada de instrumentação, vistorias e ensaios finais
  • Reabertura da estação ao público

Desvios de trânsito na proximidade da estação Arroios


Créditos: Metropolitano de Lisboa

Intervenções artísticas

Está prevista a integação, ao nivel de um dos cais de embarque, de um painel cerâmico da autoria de Nikias Skapinakis, intitulado “Cortina Mirabolante”, criado em 2005 e a aguardar desde aí a sua instalação. Este painel de azulejos é constituído por três peças com um total de 15 metros de extensão. A sua colocação nas paredes dos cais de embarque, numa área proeminente, tem como objetivo a separação dos já existentes painéis de azulejo de Maria Keil, existentes nos átrios.

Renders da obra


Créditos: Metropolitano de Lisboa

Para saber mais sobre este projeto ou realizar pedidos de informação vá a: https://www.metrolisboa.pt/2017/07/19/estacao-arroios


Panfleto de intervenções
28 de fevereiro de 2019

Depois do lançamento do novo concurso público para a ampliação e remodelação da estação Arroios, partilhamos o panfleto que foi distribuído pelos comerciantes e moradores da zona da Praça do Chile aquando do início da primeira empreitada, em 2017.


Ponto da situação
21 de dezembro 2019


Créditos: Francisco Alves da Silva

Enquanto se aguarda pelo recomeço das obras de ampliação e renovação da estação, é este o estado atual do seu estaleiro.


Ponto da situação
28 de março de 2021

Créditos: Carla Salsinha

Na Praça do Chile os trabalhos de reabilitação continuam a bom ritmo.


Ponto da situação
12 de abril de 2021


Créditos: Cerâmica Modernista em Portugal

Uma das novas saídas de ventilação do átrio norte em todo o seu esplendor, coberta com reproduções dos azulejos concebidos por Maria Keil para a estação Rossio, com um toque moderno.


Ponto da situação
13 de abril de 2021


Créditos: Roberto Henriques


Créditos: Francisco Alves da Silva

Os tapumes das plataformas já foram removidos, permitindo ver os trabalhos que estão aí a ser realizados. Já é possível identificar as novas intervenções plásticas e as escadas que ligarão ao átrio norte.


Ponto da situação
14 de junho de 2021


Créditos: Pedro Sousa Filipe

Já se encontra montado e visível o elevador de acesso à superfície.


Ponto da situação
21 de agosto de 2021


Créditos: Resende13 (via Discord)

Na Praça do Chile os trabalhos já se encontram quase concluídos, sendo já visível o aspeto final dos acessos com uma fusão dos estilos clássico e moderno.


Ponto da situação
13 de setembro de 2021

Créditos: Roberto Henriques


Créditos: Francisco Alves da Silva


Créditos: Roberto Henriques

Os trabalhos na estação e à superfície já se encontram concluídos, tendo a mesma sido reaberta ao público às 20h00. A cerimónia oficial de reabertura da estação apenas ocorrerá amanhã, dia 14 de setembro de 2021.


Conclusão dos trabalhos
14 de setembro de 2021


Créditos: Renata Pessoa / Metropolitano de Lisboa

Mais de quatro anos depois do início da remodelação geral e da construção de uma nova porção de plataformas, com algumas peripécias pelo meio, a estação está agora finalmente apta a receber comboios de 6 carruagens e indivíduos de mobilidade reduzida.

Comunicado do Metropolitano de Lisboa

Estação Arroios reabre ao público após obras de ampliação e remodelação

A estação Arroios (linha Verde) do Metropolitano de Lisboa reabriu totalmente remodelada, agora com capacidade para receber comboios de seis carruagens e dotada de elevadores que lhe conferem acessibilidade plena.

Com esta intervenção, das 56 estações existentes na rede do ML, 40 passam a dispor de mobilidade plena, correspondendo a 71,4% do total das estações da rede do Metro.

Com um investimento de 6,67 milhões de euros, a empreitada agora finalizada incluiu, também, a remodelação dos átrios (abrangendo a reorganização dos espaços de apoio à exploração) e a introdução de dois elevadores cais/átrio/cais e um elevador átrio/exterior/átrio tendo em vista dar continuidade ao cumprimento legal das várias obrigações em matéria de acessibilidades.

Com a reabertura da estação Arroios, o Metropolitano de Lisboa passa a ter 41 estações (das 56 existentes) dotadas de acessibilidade plena, isto é, dispõem de acesso entre a superfície e o cais de embarque para pessoas com mobilidade reduzida, o que corresponde a 73,2% da totalidade das estações da rede.

Esta intervenção vai ainda melhorar a qualidade do serviço na rede para benefício dos milhares de clientes que diariamente utilizam o Metro de Lisboa, principalmente para os moradores da zona de Arroios, que já não terão de se deslocar até às estações Alameda ou Anjos para aceder ao metro. O comércio e os serviços locais vão, igualmente, beneficiar com esta reabertura que irá revitalizar o movimento da zona. Localizada na Praça do Chile, a estação Arroios, com os seus quatro acessos, é uma das principais estações numa das freguesias com mais população na cidade de Lisboa.

A estação Arroios entrou em exploração em junho de 1972, com a abertura do troço Anjos/ Alvalade. Contou, nessa altura, com projeto arquitetónico de Diniz Gomes e intervenção plástica de Maria Keil, que escolheu um módulo simples formado por linhas paralelas amarelas e brancas ou amarelas e azuis e compôs figuras geométricas retangulares que se destacam quer pelas cores, quer pela orientação vertical ou horizontal das linhas.

A presente remodelação da estação Arroios, agora com o projeto de arquitetura de Paulo Brito da Silva, incluiu a reposição dos painéis de azulejos de Maria Keil nas paredes laterais dos átrios, reinterpretando-os nas zonas onde aumenta a área de parede revestidas, já que essas paredes passaram a ter dois pisos (cais e átrio).

A estação tem agora duas zonas distintas unidas por um pavimento em granito preto amaciado com peças de remate na mesma pedra. Podemos verificar as zonas em que se mantém a estação antiga, como os 70 metros de cais sob galeria abobadada ou os corredores de ligação entre os cais e os acessos com paredes revestidas com azulejos em barro vidrado a brancos diferentes, formando um padrão aleatório simultaneamente hexagonal e pentagonal. Já os dois átrios, nos topos dos cais onde se efetuam os prolongamentos, foram profundamente alterados onde se incluíram os painéis de Maria Keil como revestimento das paredes limites laterais.

A nível do cais, foi igualmente integrado um painel de azulejos de Nikias Skapinakis (pintor português de ascendência grega), denominado “Cortina Mirabolante”, tríptico de cerâmica com cerca de 15 metros de comprimento, composto por três painéis de cores quentes e fortes. Este painel, agora tornado público, é uma obra invulgar produzida através de uma técnica inovadora em que o azulejo é recortado nas suas mais diversas formas e tamanhos, e posteriormente colado, como se de um puzzle se tratasse.

Recorde-se que a obra de remodelação e ampliação da estação Arroios da linha Verde do Metropolitano de Lisboa teve início em julho de 2017, com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2019. Por motivos de incumprimentos contratuais da empresa então contratada e tendo em conta, igualmente, o interesse público subjacente à execução dessa empreitada, o Metropolitano de Lisboa viu-se obrigado, em janeiro de 2019, a rescindir o contrato respetivo, tendo o novo concurso sido relançado em fevereiro de 2019.

Após a conclusão da fase de concurso, o procedimento foi remetido, em novembro de 2019, para visto prévio do Tribunal de Contas, cuja Declaração de Conformidade foi proferida a 27 de dezembro de 2019 e enviada ao Metropolitano de Lisboa no dia 30 desse mesmo mês. Em janeiro de 2020, é assinado o auto de consignação com o atual empreiteiro (Domingos Da Silva Teixeira, S.A./Efacec Engenharia e Sistemas, S.A./DTE – Instalações Especiais S.A./Cari Construtores, S.A. (DST/DTE/Cari/Efacec – Arroios, Ace), que corresponde à entrega formal da obra.

Esta obra enquadra-se num amplo projeto de modernização das estações e infraestruturas que se encontra a ser desenvolvido pelo Metropolitano de Lisboa, com vista à introdução de melhorias a nível estrutural, de acessibilidades e à consequente melhoria da oferta e do serviço prestado.

Fonte