Linha Violeta

👉 O Plano

👉 A Linha Violeta

👉 As novas estações

👉 Parque de Material e Oficinas

👉 Ponto de situação

👉 Custo

👉 Detalhes após a conclusão

O Plano

O plano de construção da Linha Violeta contempla a construção de 12,5 km de via segregada à superfície, em túnel e em viaduto.


A Linha Violeta


Créditos: Metropolitano de Lisboa

A Linha Verde passará a constituir o anel central do sistema do Metropolitano de Lisboa, com a Linha Amarela a tomar um novo percurso, ligando Odivelas a Telheiras. Tanto a Linha Azul como a Linha Vermelha não sofrerão qualquer alteração. De acordo com o Metropolitano de Lisboa e o Ministério do Ambiente e da Ação Climática, a nova linha circular vai permitir aumentar a oferta de transporte em Lisboa, removendo a necessidade de transbordos em certos percursos e ligando diretamente a Linha de Cascais e os serviços fluviais do Cais do Sodré a todo o eixo central da cidade e às linhas de Sintra, Azambuja, Setúbal e vários regionais com paragem na estação ferroviária de Entrecampos.

De acordo com os estudos realizados, a criação de uma linha circular será a solução técnico-económica e ambiental mais favorável, potenciando a utilização dos serviços ferroviários e fluviais da cidade e reduzindo a utilização quer do transporte individual quer de transportes coletivos rodoviários. Estima-se que no primeiro ano de exploração cerca de 3380 pessoas deixem de utilizar transporte individual diariamente, o que significa uma redução de emissão de CO2 em 4150 toneladas.


Créditos: Câmara Municipal de Lisboa / TIS

Os resultados obtidos no estudo de tráfego que serviu de fundamento ao projeto da linha circular indicam que a ligação entre as estações Rato e Cais do Sodré permitirão o maior potencial de captação de passageiros para a rede do Metropolitano de Lisboa, atingindo um acréscimo potencial de 3,1 milhões de passageiros por ano. O anel criado irá assegurar frequências de comboios elevadas, contanto com uma exploração autonomizada em relação às demais linhas.


Créditos: Câmara Municipal de Lisboa / TIS

A necessidade de densificar a rede do Metropolitano de Lisboa no centro da cidade, onde o movimento de passageiros é constante ao longo do dia, ditou que fosse seguida esta opção em prejuízo do alargamento para a periferia, onde o movimento de passageiros é fortemente pendular. Esta expansão é assim justificada, nesta sua primeira fase, nas zonas congestionadas e de elevada poluição, onde exista pouco espaço público disponível e onde o número de possíveis passageiros se mantenha significativo ao longo do dia.


As novas estações

A localização exata de todas as estações da Linha Violeta não foi ainda revelada.

Das 19 estações desta linha, 11 ficarão no concelho de Loures, mais concretamente nas freguesias de Loures, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, e 8 no concelho de Odivelas, mais concretamente nas freguesias de Póvoa de Santo Adrião e Olival de Basto, Odivelas, Ramada e Caneças.

As estações serão construídas de formas distintas, com 13 delas a serem construídas à superfície, 3 de forma subterrânea e outras 3 em trincheira.


Parque de Material e Oficinas

Juntamente com a construção da Linha Violeta, é necessária a construção de um Parque de Material e Oficinas devido às diferenças substanciais a nível do material circulante. A localização exata do novo Parque de Material e Oficinas não foi ainda revelada.


Ponto de situação

Acompanhe o ponto de situação das obras de construção da Linha Violeta.


Custo

250 milhões de euros, suportado integralmente pelo Plano de Recuperação e Resiliência


Detalhes após a conclusão

Estações: 77 (7 delas duplas)
Extensão da rede: 58 km (46,5 km pesado + 12,5 km ligeiro)
Linhas: 5
Carruagens: 375 + veículos de superfície

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